
Sete Linhas da Umbanda
São as sete forças da religião. É de onde vêem os falangeiros para trabalhar e nos ajudar durante os trabalhos mediúnicos.
As 7 Linhas de Umbanda que temos em nosso terreiro é formada por: Oxalá – cor Branco, saudação: Oxalá baba ou Epa Baba ; Ogum – cor Vermelho e Branco, saudação Ogun nhê!; Oxossi – cor Verde, saudação: Okê Oxossi; Xangô – cor Marrom, saudação Kaô Kabecile; Iemanjá – cor Azul, saudação Odôiá; Oriente – cor Lilás; e Almas – Cor preta e branca (também usado o amarelo), saudação Adorei as Almas.
Linhas e Falanges da Umbanda
Além das sete principais linhas, já mencionadas acima, a Umbanda possui mais linhas e falanges para o desenvolvimento de seus trabalhos.
Dentro da Linha da Oxalá, temos a falange da Ibejada, é a falange de espíritos com o psiquismo de criança, que trabalham na proteção de São Cosme e São Damião. Suas cores são o rosa e o azul e sua saudação é Oni beijada ou Beji, Beijada.
Dentro da linha de Xangô, temos também a Linha de Iansã, Orixá guerreira, que exerce influência sobre os raios, as tempestades e os eguns. Sua cor é o amarelo e sua saudação é Eparrêi Oyá! Ou Eparrêi Iansã. (obs: Oyá e Iansã é o mesmo Orixá).
Dentro da linha de Iemanjá, temos a linha de Oxum, Orixá da vida, sua influência é sobre a água doce e a geração. Sua cor é o lilás. Sua saudação é Ora iê iê ô Oxum, ou Aiêiê ô Oxum. Ainda dentro da linha de Iemanjá, mas propriamente próximo a Oxum, temos a linha de Nana Burukê, Orixá mais velha, sua influência sobre as águas com lodo e pântanos. Sua cor é o roxo escuro. Sua saudação é Saluba Nanã!
Dentro da chamada linhas das Almas, temos a Linha de Omunlú/Obaluaê, Orixá da cura, sua influência é sobre a desencarnação e sobre os eguns. Sua saudação é “Atoto Obaluaê”. Seu campo de atuação é o cemitério, mas propriamente dito no cruzeiro, por isso aconselha-se, sempre ao entrar no cemitério, em frente ao Cruzeiro saudar as Santas Almas e a Omulú. Sua cor é o preto e branco, às vezes também utilizado o vermelho. Os pretos velhos, também compõe a Linha das Almas, sua saudação é “Adorei as almas!”. Sua cor é o preto e branco, também podendo ser utilizado o amarelo.
Além dessas linhas e falanges que compõe de forma indireta as 7 Linhas de Umbanda, temos também às Linhas intermediárias. Essas linhas são formadas por entidades que podem atuar dentro da chamada linha de direita como da linha de esquerda.
A Linha intermediária é formada por: Baianos, Boiadeiros, Ciganos e Marinheiros. Essas entidades, atuam mais sobre os problemas comuns dos homens, ajudam na resolução desses problemas, promovem curas e desmancham demandas.
Dentro da Umbanda, temos também a chamada Linha de Esquerda, ou regionalmente conhecida como Quimbanda. Regionalmente, porquê apenas em nossa região dá-se o nome de quimbanda para o trabalho com exus e pombo giras. Em outras regiões, como no sudeste, no norte e nordeste, quimbanda é um outro culto, uma outra religião, bem diferenciada dos princípios da Umbanda, com práticas menos compromissadas com a evolução. Assim, não podemos confundir, Quimbanda, aqui, como simples trabalho com as linhas de esquerda dentro da Umbanda, com a Quimbanda comum no Rio de Janeiro, onde é realizado práticas de Magia Negra e que de nada se relaciona com a Nossa Umbanda Sagrada!
A seguir, um pequeno trecho do Livro “Tambores de Angola” de Robson Pinheiro, onde podemos entendermos melhor o que é Exu e Pombo Gira.
“Exu é entidade de luz (em evolução) com profundo conhecimento das leis magísticas e de todos os caminhos e trilhas do Astral Inferior.
Não tem nada a ver com as imagens vendidas nas casas de artigos religiosos, com chifrinhos e rabos... Exu não é o Diabo.
São os guardiões, são os espíritos responsáveis pela disciplina e pela ordem no ambiente.
São trabalhadores que se fazem respeitar pelo caráter forte e pelas vibrações que emitem naturalmente. Eles se encontram em tarefa de auxílio. Conhecem profundamente certas regiões do submundo astral e são temidos pela sua rigidez e disciplina.
Formam, por assim dizer, a nossa força de defesa, pois vocês não ignoram que lidamos, em um número imenso de vezes, com entidades perversas, espíritos de baixa vibração e verdadeiros marginais do mundo astral, que só reconhecem a força das vibrações elementares, de um magnetismo vigoroso, e personalidade forte que se impõem. Essa, a atividade dos guardiões. Sem eles, talvez, as cidades estivessem à mercê de tropas de espíritos vândalos ou nossas atividades estivessem seriamente comprometidas. São respeitados e trabalham à sua maneira para auxiliar quanto possam. São temidos no submundo astral, porque se especializaram na manutenção da disciplina por várias e várias encarnações.
Muitos do próprio culto confundem os Exus com outra classe de espíritos, que se manifestam à revelia em terreiros descompromissados com o bem.
Na Umbanda a caridade é lei maior, e esses espíritos, com aspectos mais bizarros, que se manifestam em médiuns são, na verdade, outra classe de entidades, espíritos marginalizados por seu comportamento ante a vida, verdadeiros bandos de obsessores, de vadios, que vagam sem rumo nos sub-planos astrais e que são, muitas vezes, utilizados por outras inteligências, servindo a propósitos menos dignos. Além disso, encontram médiuns irresponsáveis que se sintonizam com seus propósitos inconfessáveis e passam a sugar as energias desses médiuns e de seus consulentes, exigindo “trabalhos”, matanças de animais e outras formas de satisfazerem sua sede de energia vital. São conhecidos como os quiumbas, nos pântanos do astral.São maltas de espíritos delinqüentes, à semelhança daqueles homens que atualmente são considerados na Terra como irrecuperáveis socialmente, merecendo que as hierarquias superiores tomem a decisão de expurgá-los do ambiente terrestre, quando da transformação que aguardamos neste milênio. Os médiuns que se sintonizam com essa classe de espíritos desconhecem a sua verdadeira situação.
Depois, existe igualmente um misticismo exagerado em muitos terreiros que se dizem umbandistas e se especializam em maldades de todas as espécies, vinganças e pequenos “trabalhos”, que realizam em conluio com os quiumbas e que lhes comprometem as atividades e a tarefa mediúnica. São, na verdade, terreiros de Quiumbanda, e não de Umbanda. Usam o nome da Umbanda como outros médiuns utilizam-se do nome de espíritas, sem o serem.
Os espíritos que chamamos de Exus são, na verdade, os guardiões, os atalaias do Plano Astral, que são confundidos com aqueles dos quais falei. São bondosos, disciplinados e confiáveis. Utilizam o rigor a que estão acostumados para impor respeito, mas são trabalhadores do BEM.
São eles os verdadeiros Exus da Umbanda, conhecidos como guardiões, nos sub-planos astrais ou umbral. Verdadeiros defensores da ordem, da disciplina, formam a polícia do mundo astral, os responsáveis pela manutenção da segurança, evitando que outros espíritos descompromissados com o bem instalem a desordem, o caos, o mal.
Tem experiência nessa área e se colocam a serviço do bem, mas são incompreendidos em sua missão e confundidos com demônios e com os quiumbas, os marginais do mundo astral.
NÃO EXIGEM NEM ACEITAM “TRABALHOS”, DESPACHOS OU OUTRAS COISAS RIDÍCULAS das quais médiuns irresponsáveis, dirigentes e pais de santo ignorantes se utilizam para obter o dinheiro de muitos incautos que lhes cruzam os caminhos. Isso é trabalho de Quiumbanda, de magia negra.
NADA TEM A VER COM A UMBANDA!”
Ola!
ResponderExcluirFiz um tratamento pela umbanda em que paguei 1200 reais! passado um mes o Pai de Santo aviza que tenho minha cigana de frente contra min e minha mae de cabexa iemanja a exigirem oferendas!!pelo que me pede mais 1300 reais! avizei que nao tinha trabalho pois logo na segunda semana de tratamento perdi o emprego!
O pai de santo agora ameaxa-me dizendo que posso correr giras que o meu caso nao tem solucao pois vai parar de tratar-me mas pede 400 reais afirmando ter iniciado a segunda parte do tratamento!Pode fazer-me mal?
Pode ele fechar meus caminhos? Eu apenas nao tenho dinheiro pois Fe tenho muita!!
E nao acredito que os Orixas me castiguem!!
Infelizmente, em todas as religiões existem pessoas que exploram a fé alheia, em busca de dinheiro.
ResponderExcluirOrixás, espíritos, não precisam de dinheiro! Quem está pedindo é o "pai" de santo!
Procure outra casa, que trabalhe para caridade e afaste-se desse lugar de exploração! A Umbanda não explora ninguém e atos de pessoas como o do "pai de santo" que você comentou, são condenáveis!
Abraço!
Fui em um centro de umbanda e me cobraram 400,00 reais para desfazer um trabalho que foi feito para mim e meu marido....deu certo mais estou com duvidas se o terreiro e de umbanda msm...la fala muito em ogum e iemanja.....se vc acha que nao de umbanda me indique um terreiro mais proximo do barreiro por favor....grata
ResponderExcluirOlá irmã! Seja Bem vinda!
ExcluirOlha, não tenho como te dizer se é ou não de Umbanda. Todavia se cobrou por uma caridade, deve ser visto com ressalvas! Pois como ensinou Jesus "Dai de graça o que de graça recebeste!" Se recebemos a mediunidade de maneira graciosa por nosso Criador, porque iremos cobrar para ajudar um irmão? Nossa opinião!
Abraço! Fica na Paz!